29 outubro 2009

Propaganda É a alma do negócio!

Pq nosso senso crítico deixa de funcionar no shopping ou no Supermercado?!
Ao lado da casa da minha tia, fizeram um prédio novo e colocaram uma ENORME placa com uma moça sorrindo e a frase: " Ed. Miami Beach, um novo conceito em moradia." Fiquei imaginando que diabos a moçoila contente queria dizer com  aquilo. Será que nesses apartamentos a privada fica na sala e a cama na cozinha? Ou que toda a familly mora na garagem e estaciona os carros nos apartamentos? Afinal um novo conceito em moradia é coisa séria, + ou - o que o homem a pedra deve ter dito pro outro quando começou a viver numa caverna ou o que o caramujo falou pra lesma em algum ponto da evolução.
 No mesmo dia em que vi a placa, fui no mercado e fiquei reparando nas embalagens dos produtos. Um amaciante prometia um toque de flores silvestres em minha vida, um chocolate em pó tentava me convencer que se pudesse o produto no leite meu dia seria repleto de ação e aventura, E, cúmulo do cúmulo, uma "flanela" anunciava uma revolução em meu lar. Uma revolução, com uma flanela? Só se eu colocasse fogo no trapo e incendiasse tudo. Aí sim, quem sabe, sobre as cinzas eu diria: um novo conceito de moradia.
  Com uma mistura de raiva e frustação (meu carrinho estava cheio de produtos e, de alguma maneira eu havia sido influenciada pelo marketing), lembrei de um filme chamado "Crazy People". Trata da história de um publicitário "fudido" que vai parar no hospicio e, com os doidos de lá, começa a fazer propagandas "honestas". O comercial de uma companhia de transportes, famosa por entregar as coisas rapidamente, mostrava um caminhão fazendo absurdos no trânsito, as caixas caindo de um lado pro outro, e no final, o seguinte slogan: "Destrímos suas coisas, mas chegamos na hora". A propaganda da Sony no filme era uma linha de produção com "peões" japoneses e "peões" alemães. Os japas, diziam, eram mais baicxinhos, por isso ficavam mais perto dos microchips e faziam rádios melhores.
  Pelo menos no filme, as propagandas faziam o maior sucesso. Fiquei pensando como seria se,  na realidade, os publicitários adotassem essa tática. Será que um sabão em pó, por exemplo, diria: "Igualzinho a todos os outros, mas numa caixa mais bonita". ? Os produtos diet poderiam  anunciar: " Você já é gordo, ainda por cima vai ficar se sentindo culpado?", e um desses refrigerantes que imitam a Coca Cola, trariam na embalagem: "60% do sabor de Coca Cola, por 50% do preço!".


 Enquanto isso não acontece, posso processar a construtora do prédio lá ao lado da minha tia por propaganda enganosa. O problema é que toda a propaganda é enganosa e não pretendo fazer disso a caiusa da minha vida. Ainda mais agora que eu comprei um Home Theater e na caixa veio escrito: "Emoção como vc nunca viu igual." Veremos...

Hahaha

Marketeira, eu?? não..

Sejam Felizes! bjometwitta @JuMktMartins

3 comentários:

  1. Pior que é sempre assim mesmo. E na real, sempre vai ser. Ninguém vai se importar o bastante a ponto de reclamar e fazer algo como exigir que uma propaganda seja "verdadeiramente verdadeira" , porque essas propagandas sempre apelam pra um grandiosismo pra vender. Elas sempre exageram, e está implícito que está exagerado, o problema é que aos poucos as pessoas vão deixando de enxergar isso, daí é que começa a virar um monte de mentira... hmm... será que deu pra entender o que eu quero dizer? :P

    Bjão Juuuu!

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  2. Então, o home theater cumpriu o prometido?
    Chê propaganda é isso: criar na pessoa uma necessidade que ela não tem!
    bj

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  3. Sim sim, Fê, "deu" pra entender... hehehe Não importa o verdadeiro, mas sim o mais profundo desejo(criado) que os marketeiros captam do cliente ;)

    Pois é, Rafa, o home é bem emocionante, mas já viu "igual"... rsrsrsr

    Bjs e valeu os Coments!

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