16 novembro 2009

Socorro!

"Abraços, carinhos, cafunés, um no colo sdo outro. Assim a gente se despediu. Eu abrindo o maior berreiro e ele dizendo que não podia acabar. Foi o pior dia da minha vida." Tirando a parte de um no colo do outro, essa cena não é dramática? Mas não pensa que foi inspirada na separação de Maria e Tony da novela Esperança, não: é um trecho do meu antigo diário. E nem romance tinha. A despedida era pq ele era o meu melhor amigo e eu havia me apaixonado sem ser correspondida. Ele era lindo. Todas as minhas amigas ficavam com ele, que namorava há séculos. Maldito e galinha, não? Mas tudo bem, passou, não vou mais xingar o menino (só mais um pouco: nojento! Cretino! Te odeio! Proto, passou.) Acontece que a melhor amiga dele era EU. Sabe aquela coisa de contar toda a sua vida, ficar horas ao telefone, chorar no ombro pela briga com a mãe, com o namorado com a professora? A gente era assim. Um típico casal de propaganda de margarina. Com a diferença de que éramos amigos e mais nada. (e, eu confundi TUDO!). Quer dizer, éramos amigos e mais tudo, só que eu ainda não sabia. Depooooooooooois é que eu percebi que estava me apaixonando. Não vou dizer que a gente nunca tinha ficado (na verdade, a gente tinha quase transada já..), mas só duas vezes, em que ele deixou bem claro que era só brincadeira. "Coisa de amigo", a gente falava um pro outro. Para ele, era isso mesmo, mas pra mim estava tudo confuso. Se ele era meu amigo, pq meu coração parecia explodir quando o telefone tocava?
Quando finalmente caiu a ficha, eu me declarei. E é um problema meu: quando eu me apaixono, preciso comunicar a pessoa o mais rápido possivel, para ela tomar as providências. Leia-se: eu passo o "problema" adiante e espero a resposta (solução!). Folgada, né? Então, saí mais cedo da Facul e fui até a casa dele, que estudava para uma prova. Fomos pra garagem e falei tudo. Ele olhou para o infinito, passaou a mão no cabelo, pensou e falou que não rolava. Então eu disse que não queria mais ser amiga dele, pq eu estava misturando tudo, confusa, sofrendo. Ele ficou triste tb e fizemos a despedida do primeiro parágrafo.
Bom, a moral da história, pra mim, foi só uma: não declare uma paixão, quando o "apaixonate" estiver estudando para uma prova (ainda mais, se for, uma daquelas de G2). Ela pode estar mal-humorada e você se iludir pensando que o problema foi esse, Tá bom? Então, vou terminar esse post, com outro trcho de uma diário antigo: "É incrível como o tempo muda a gente. Parece que fazia meses que eu não escrevia, mas faz só quatro dias. Não é estranho?" É ótimo, isso sm. Quatro dias dão e sobram pra esquecer os problemas, levantar a cabeça, e melhor ainda, se apaixonar de novo.

Sejam Felizes! bjometwitta @JuMktMartins

2 comentários:

  1. Esse tipo de situação é sempre complicado, quando envolve amiga(o)... E não existe quem não tenha passado por isso...

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  2. Não existe quem não tenha passado por uma situação ao menos parecida, isso é fato. ;)

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