11 maio 2010

O Chato!

“ Poucas coisas na vida são piores do que um chato. Um chato, dos bons, é capaz de estragar sozinho uma festa inteira, tornar um curto trajeto de ônibus uma interminável odisséia, fazer da mais ensolarada praia, a pior das tormentas... cuidado!” O maior problema do chato é que no fundo, ele é legal. Olhando bem, por outro ângulo, com alguma boa vontade, percebe-se que lá no fundo o chato é, na verdade, uma boa pessoa. E é essa grande arma do chato, o que nos impede de mandá-lo se f$#@, tomar no c# ou ver se a gente tá na esquina: a bondade. Pois o chato é prestativo, é simpático, esta sempre disposto a te dar uma carona, pegar aquele ingresso no outro lado da cidade, a fazer qualquer coisa para ajudar você (em troca, claro, de sua companhia). E é por ser tão puro e bonzinho que o poder do chato sobre nós é tão penetrante. Afinal, se fosse uma má pessoa, um notório FDP, nós não nos sentiríamos culpados e tiraríamos o corpo fora, mas ele não é. Acontece que o verdadeiro chato, é um exemplo e cidadão, nunca eu uma mancadinha conosco, nunca fez mal a ninguém, ele é profundamente inofensivo. Por isso os chatos são muito mais nocivos à sociedade do que as pessoas de caráter duvidoso, o que os idiotas, os babacas ou os bunda-moles (para citar alguns tipos...ilustração!). Para as pessoas de caráter duvidoso, há a polícia, para os idiotas e babacas resta o nosso desprezo e em relação aos bunda-moles... bom, esses não fazem mal a ninguém. Mas, contra o chato não temos defesa! Não podemos ser rude com ele. Poxa, afinal ele gosta tanto da gente, faz tanto para nos ajudar, que seria uma mancada dar uma um cortada definitiva, um chega-pra-lá, um perdido... Se bem que eu confesso que já tentei isso com um certo chato aí... Oo É triste constatar, mas em pleno século 21 a humanidade ainda não desenvolveu um “remédio” eficaz contra o chato. A única arma que dispomos á a prevenção. Por isso, sigam meus conselhos: 1) ande sempre atento; 2) óculos escuros, peruca, e gola rolê podem ser úteis; 3) ao avistar o chato, não faça contato visual. Olhe para baixo, aperte o passo, entre na primeira loja que aparecer, corra, se preciso for. Vale tudo para não cair na tediosa rede ddo chato, a acabar gastando preciosos minutos da tua vida, num papinho meia-boca que não leva a nada, num chove-não-molha, num lero-lero sem fim. Plano B: Se aquelas alternativas anteriores não funcionarem quando o chato surgir com aquele sorriso sincero, chamando você pelo nome, finja que ele está enganado e que você é na verdade uma turista húngara. Olhe como se nunca tivesse o visto e diga: “Ai nou conosque tu. Ai sous das Húngria. Cons Lidzcenças, Goods Byesks’. Vire a cara e saia andando, com aquela pressa que só uma verdadeira húngara seria capaz. O que quer que isso signifique... Boa Sorte!! Sejam Felizes!! bjometwitta @Jumktmartins

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