22 agosto 2011

Quando resolvi ser Paty!

Quando eu entrei na Facul, vi que poderia ser quem eu quisesse...

Acho que já comentei por aqui, que eu não era exatamente popular no colégio - leia-se: a menina mais feia da sala - e sempre comparada a personagens feias!
No meu colégio, havia uma "guerra" entre as patys - que recebiam esse nome mesmo - e as não patys - que eram as metaleiras, as nerds, as normais e as como eu, que ganhavam concursos de feiura. Eu o-d-i-a-v-a as patys. Eu as achava nojentas, antipáticas e metidas - na verdade, eu as achava lindas, perfeitas e queria ser como elas, mas, como eu não era, fingia para mim mesma que as achava nojentas, antipáticas e metidas.

Bom, o colégio acabou, eu passei no Vestiba e entrei para a faculdade. Nessa época, eu já tinha ficado mais bonitinha e tals. Na verdade, eu tinha melhorado fisicamente no colégio, mas aprendi que uma vez a mais feia, sempre a mais feia. Pois bem. Faltando um mês para as aulas começarem, percebi uma coisa: que eu poderia ter na facul o papel que eu quisesse: paty ou não-paty. E como eu tinha sido uma não-paty a vida inteiro no cole´gio - como quem ganhou o concurso da mais feia- eu decidi ser a paty alternativa. Pra ver como era, sabe?! Para experimentar o "outro lado" e ver se era como parecia ser.

Eu sei, foi meio maluco da minha parte. Mas ou eu fazia isso, ou gastava rios de dinheiro com terapia (ok, eu gasto rios de dinheiro com terapia, mas enfim, agora não é o momento para falar disso). Assim, mal começaram as aulas, e eu estava lá: com direito a botas de cano alto, brincos grandes de argola e pompom no cabelo - e em uma faculdade que apesar de nãos e pública, as alunas consideradas chiques, eram as que não usavam havaianas. Muitos me achavam nojenta, metida e antipática - e eu amava!
Se você não é paty, não pense que é fácil ser. Eu, que roía as unhas, tive que andar com elas feitas - e a ter chilique se alguma quebravam, claro. Eu, que amava tênis, passei a usar somente salto alto - e a perder o ônibus por não conseguir correr. E eu, que sempre gostei do meu cabelo castanho/chocolate, tingi de loiro  -tá mentira, foi só pra dar um drama.

Claro, que depois de dois semestres, eu já tinha enjoado de ser paty (assim como enjoei de perder o ônibus) e passei a me vestir de um jeito básico, mas acho que o pessoal da faculdade acha que eu sou daquele jeito até hoje - uma vez paty, sempre paty. Até que sai daquela faculdade e finalmente pude me mostrar para as pessoas do jeito que eu sou: não-paty - de preferência não na categoria de mais feia, mas na categoria de quem é normal (meio maluquinha). Tudo bem, continuo com um resquício da minha era paty.. Mas quebrar a unha é tão chato, que merece um chiliquinho!






Sejam Felizes!! bjometwitta @Jumktmartins

2 comentários:

  1. Engano teu: no colégio tu já era alternativa. Não seguia modismo nenhum nem ninguém, e, bom, personalidade sempre tiveste a TUA própria, assim como estilo.
    Quanto à unhas, se quebrar uma, ainda terás dezenove. E em dias terás vinte de novo!!!
    bjs

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  2. Sério, eu te amo Rafa!
    (Olha, a declaração publica ai...)

    Tá bem, concordo contigo até certo ponto, e tu tem MUITA propriedade para falar né, já que me conheces desde lá...

    Bjão para o mais novo papi! ;)

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